ADIDAS FOOTBALL F50 - TODAS AS SUAS CHUTEIRAS

Todas as F50 da história. Já levamos imenso tempo dando como certo que as adidas X são a linha de velocidade da marca alemã, mas a verdade é que desde a linha F50 foi descontinuada, continua a existir dentro de muitos adeptos das F50 esse vazio que jamais será preenchido.

19 Setembro 2019 - Escrito por Bruno Ferreira

Estas últimas semanas temos vistos algumas das caras principais da adidas a utilizar uns modelos de chuteiras um pouco desconhecidos, uma espécie de calçado que já não parece que seja um protótipo, mas sim um produto final. erá que estamos perante uma nova geração das adizero F50? Tudo aponta que dentro em breve iremos ter novidades a esse respeito. Assim que nada melhor do que o dia de hoje para irmos fazer um pequeno repasso à história das adizero F50. Uma linha que lhe custou a entrar no mercado, mas que pouco a pouco conseguiu encontrar o seu lugar até converter-se na chuteira que disputa a hegemonia da adidas com as Predator.

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Para começar esta história temos que viajar até 2004, um ano onde apenas existiam duas linhas de chuteiras na adidas: as Copa Mundial e as Predator. Naquela época a adidas foi consciente de que era necessário introduzir uma nova linha de chuteiras no mercado, uma linha mais leve e adaptada aos jogadores de ataque. Assim nasce pela primeira vez a primeira chuteira F50.

1ª Geração - adidas F50 (2004)

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Rompeu por completo tudo o que era tradicional aquando do seu lançamento. As famosas três listas da adidas desaparecem por completo, a área de pele natural é muito inferior à de pele sintética, algo já utilizado em grande parte por outras marcas, mas que até a data era algo impensável para a adidas. Em Portugal vimos Nuno Gomes e Tiago Mendes como caras desta linha de chuteiras.

2ª Geração - adidas F50+ (2005)

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Apenas um ano depois do seu primeiro lançamento a marca alemã lança a sua primeira evolução dessa chuteira e nessa mudança iria introduzir detalhes fulcrais e muito avançados para a altura, como a zona de fixação em velcro para tapar por completo a zona dos cordões e também a zona de estrutura em PVC, que era o que equilibrava e dava estabilidade à parte sintética da chuteira. 

3ª Geração - adidas F50.6 Tunit (2006)

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O Mundial de 2006 que se iria disputar na Alemanha, território da adidas, foi o escolhido para dar aquela que seria a machadada final, o toque especial a esta linha. Apesar de que não teve a repercussão inicial desejada, a adidas apresentou uma chuteira capaz de ser "tuneada", uma chuteira onde poderias escolher jogar entre distintas partes superiores, chassis internos e diferentes tipos de pitons.  As primeiras chuteiras adidas de Leonel Messi como cabeça de cartaz da marca alemã.

4ª Geração - adidas F50.7 Tunit (2007)

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Esta nova geração apresentava muito poucas alterações quando comparada com a geração anterior. O design e decoração são alterados, assim como os cortes da micro-fibra utilizada, algo necessário para tornar-lhe mais elegante. Após superar a desconfiança inicial, começa pouco a pouco a converter-se numa chuteira com imensa procura, já que o facto de ter como cabeça de cartaz a Lionel Messi revela-se fulcral.

5ª Geração - adidas F50.8 Tunit (2008)

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As chuteiras que adidas lançou no Euro 2008. Umas chuteiras muito especiais para a seleção espanhola, já que foi com elas com que David Villa, o cabeça de cartaz espanhol da adidas marcou golos muito importantes na caminhada da La Roja até à final. De destacar a zona do calcanhar apelidada de Alles Klar, que entre outras coisas permitiu reduzir o peso da chuteira em 30 gramas. Uma chuteira que na altura pesava 330 gramas, muito leves na sua época, mas super pesadas ao dia de hoje.

6ª Geração - adidas F50.9 Tunit (2009)

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2009 foi um ano sem Euro ou Mundial, e isso fez-se notar na evolução das adidas F50 Tunit. Uma simples mudança/actualização a nível estético, e nenhuma alteração ou variação técnológica para os jogadores. O branding da adidas, as famosas três listas ganhavam isso sim cada vez mais protagonismo na chuteira. É aqui que o sistema tunit estava a ver o final da linha, pois os jogadores cada vez mais procuravam leveza nas suas chuteiras.

7ª Geração - adidas F50.i Tunit (2009)

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Este foi o último modelo tunit. Mas longe de ser um modelo residual, foi uma chuteira que aportou imensas coisas interessantes, cujo as quais iriam ser utilizadas em modelos futuros. De destacar a micro-fibra sintética SprintSkin, um material muito leve, estável e com um fantástico contacto com a bola. O melhor e mais caricato momento que recordo desta chuteira é a celebração do golo de Messi na final da Champions desse ano, que na celebração do seu golo, agarrou a chuteira e a beijou. Existirá melhor campanha publicitária por parte da adidas football?! Acredito que não.

8ª Geração - adidas F50 adizero (2010)

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2010 foi ano de Mundial e na África do Sul. Um momento assim tão especial não ficou por aproveitar por parte da marca alemã, e a adidas acaba por renovar por completo a linha F50. Essa renovação acaba por sair à luz do dia em grande estilo, já que com a aparição da tecnologia SprintFrame, a adidas consegue subir ao patamar das chuteiras ultra-leves. Uma chuteira que não chega a pesar 200 gramas, de perfil baixo e com uma sola extremamente agressiva. 

9ª Geração - adizero F50 (2011)

A adidas actualiza o design das adizero sem alterar demasiado o seu conceito. Os esforços foram concentrados em optimizar o contacto entre a bola e a chuteira. Para isso a marca alemã introduz um silicone especial na chuteira que aumenta o grip. Uma outra novidade, foi o facto da adidas introduzir um modelo especial, as F50 adizero Prime, que reduzia ainda mais o peso das chuteiras.

10ª Geração - adizero F50 (2012)

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O modelo de 2012 estava centrado em apenas um detalhe, o de melhorar o ajuste entre a chuteira e o pé do atleta que a utilizava. Para isso a adidas introduz um elemento fulcral, uma peça de cor amarela na chuteira, peça essa que ajusta a chuteira sobre o pé quando apertamos os cordões. Estas novas adizero eram um pouco mais pesadas que a sua anterior geração, mas começavamos a notar um certo equilibrio entre os três principais parâmetros que uma chuteira de velocidade deve possuir: leve, armada e um excelente grip com a bola.

11ª Geração - adizero F50 (2013)

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A 11ª geração não apresentou nenhuma grande mudança. A parte superior ficou mais limpa a nível de estética, de modo a que o branding da adidas ficasse mais visível e também foi aumentada a zona de gel da parte superior. Essa alteração visava apenas a melhorar ainda mais o toque de bola, aumentar o grip aquando do contacto com a bola.

12ª Geração - adizero F50 (2014)

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E eis que chegamos ao modelo mais actual. A 12ª geração apenas variou um pouco na mudança de estética quando comparada com o modelo anterior. Desaparece o material sintético SprintSkin, o qual acompanhou esta chuteira desde o seu lançamento até a anterior geração. Esse mesmo material foi substituído por uma micro-fibra mais pesada, mas com um toque de bola e grip muito mais natural, inclusive superior. O peso desta chuteira é ainda mais leve do que a anterior geração, já que a adidas introduziu um corte de material na parte que não entra em contacto com a bola e acaba por introduzir uma micro-fibra semi-transparente.

13ª Geração - F50 adizero 5 (2014-2015)

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Estávamos no ano de 2015 quando a adidas evolucionou as adizero F50, e lançou ao mercado a sua nova geração. Na parte superior tinhamos um novo material: HybridTouch; uma micro-fibra sintética que era muito semelhante à pele natural e que também eliminava os seus "defeitos": peso e absorção de água. Para conseguir imitar o fantástico grip que se consegue com a pele natural, as novas F50 tinham incorporado nelas uma zona de silicone chamada de dribbletez. Saia também de linha a Sprintframe, e entravam em jogo os novos contra-fortes, totalmente minimalistas. A sola era extremamente agressiva e apresenta uma nova distribuição e repartição de pitons SpeedStud.

 

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