A estreia da seleção nacional foi há quase 100 anos, em 1921 e nada mais nada menos que contra o primeiro adversário do Mundial de este ano, “nuestros hermanos” de Espanha.
A estreia não foi a melhor já que perdemos por 3-1 em Madrid.
Em 1928 chega a primeira competição oficial, os jogos olímpicos, onde aparece a camisola vermelha com calções azul claro e meias brancas, onde ganhamos dois dos três jogos disputados.
Um empate a 2 com a Espanha marca a estreia no estado nacional do Jamor em 1945 onde as protagonistas são as 5 quinas num tamanho bastante considerável ao centro da camisola.
A classificação para o mundial de 58 chegou a estar no horizonte após uma sensacional vitória por 3-0 frente a Itália, mas uma derrota pela mesma margem de golos em Milão foi um duro golpe nas aspirações da equipa portuguesa equipada com uma vez mais as 5 quinas, desta vez à esquerda no peito, na camisola e com uma gola em bico.
O ano 1966 trouxe-nos um Eusébio excecional e que deslumbrou o mundo inteiro no mundial de Inglaterra onde Portugal caiu frente a seleção anfitriã liderada por Bobby Charlton.
Após a épica saga dos “Magriços” assistimos a um largo interregno de presenças em Mundiais, mas
em 1984 chegamos uma vez mais às meias-finais, desta feita num Europeu e uma vez mais parados pela seleção da casa, mas “vingança” estava prevista para umas décadas mais tarde no Europeu de 2016. Equipamento adidas com riscas a atravessar a camisola em cores verde e branco sob o fundo vermelho caracterizava a camisola da seleção nacional nesse ano.
Dez anos depois do fracasso no Mundial do México 86, voltamos à elite do futebol europeu com a chegada aos quartos de final em Inglaterra onde assistimos ao famoso “chapéu” de Poborsky a Vitor Baía, onde utilizamos o equipamento com as cores da bandeira nacional, verde nos calções e vermelho na camisola e meias, neste caso da marca Olympic.
Mais uma presença num Europeu quatro anos depois onde caímos novamente contra a França no famoso penálti cometido por Abel Xavier, ficando a nossa seleção pelas meias-finais apresentando um equipamento com pormenores em amarelos, como os números e os rebordos da gola e das mangas.
Em 2002 chega o falhanço no Mundial da Coreia onde Portugal não passou da fase de grupos mas dois anos depois chegaria o Europeu, pela primeira vez disputado em casa. Tive a oportunidade de vive-lo intensamente e muito de perto e apesar da derrota na Final, a união que existiu, as imagens épicas e colorido por todo o país são memórias que jamais se apagarão. Euro 2004, quase chegamos ao titulo com uma geração de ouro do futebol português.
A camisola era especial, estava carregada de simbolismo e replicava o símbolo da FPF em toda a sua extensão, mas infelizmente não conseguimos superar a “maldição grega”.
Em 2006 continuamos a chegar muito perto, terminando desta feita em 4º Lugar a ponto de igualar o resultado de 66. Uma camisola simples mas muito bonita e um equipamento principal todo em vermelho e detalhes verdes e amarelo.
Europeu de 2008, outra vez a a Alemanha, outra vez os carrascos que fizeram que ficássemos pelos quartos de final, onde se mantém o equipamento por completo em vermelho.
África do Sul, quartos-de-final, Espanha como adversário e golo polémico de David Villa, aqui vimos a seleção de todos nós equipar-se com, um equipamento onde a camisola apresentava uma lista horizontal no peito em verde sob o já tradicional vermelho, sendo que desta feita calções eram brancos e as meias verdes, devo confessar que é um dos meus equipamentos favoritos.
Europeu de 2012, o ensaio, derrotada apenas nos penáltis pelos vizinhos espanhóis que acabariam por sagrar-se campeões e volta o equipamento completamente vermelho.
Mundial em terras de Vera Cruz, nosso irmão de sangue, mas nem por isso Cristiano Ronaldo e companhia foram capazes de passar da primeira fase da competição, mas o melhor ainda estava por chegar dois anos mais tarde.
2016, ano de ouro da seleção nacional, liderada por CR7, que caindo lesionado na final, não impediu Portugal a sagrar-se campeão Europeu pela primeira vez na sua história, Naturalmente este equipamento ficará para sempre nas nossas memórias, o dia que chegou a “vingança” contra a França e em sua casa, sim é verdade, Portugal foi mesmo campeão Europeu.
Seremos capazes de fazer a dobradinha?!
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