Praticamente todos os adeptos de futebol estão a contar os dias para que chegue o Mundial que se disputa este verão na Rússia. Entretanto, para tornar a espera um pouco mais agradável, trazemos-te uma retrospetiva geral das nossas camisolas favoritas da seleção com mais títulos mundiais, a seleção brasileira. Um conjunto com uma história marcada por milhares de momentos inesquecíveis para os adeptos.
1970
Uma super equipa repleta de estrelas com o explosivo poder de fogo de Pelé, Tostao, Gérson, Rivelino e Jairzinho. Foi uma das melhores equipas que os adeptos de futebol já tiveram a oportunidade de ver na história. O seu futebol vistoso, elegante e divertido parecia uma coreografia digna da melhor dança de ballet da escola Bolshoi. Este Mundial foi o primeiro a ser transmitido a cores, razão pela qual a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decidiu tingir a camisola de jogo com um amarelo muito mais intenso do que o habitual. Um Mundial em que Pelé conquistava o seu terceiro Mundial, depois de vencer na Suécia em 1958 e no Chile em 1962.
1994
Naquela época, o povo brasileiro estava transtornado pela trágica morte de Ayrton Senna, e o governo chegou a declarar três dias de luto oficial em todo o país. Além disso, a canarinha estava há 24 anos sem conquistar o título de campeã do mundo, e o pessimismo em torno das opções da seleção era mais alto do que nunca. Finalmente, o Brasil conquistava o tetracampeonato frente à Itália no Rose Bowl. Como curiosidade: o Brasil vestia a marca Umbro, e foi a primeira Copa do Mundo com os nomes dos jogadores nas camisolas, em concreto, no jogo entre Alemanha e Bolívia.
1998
As camisolas que vimos no Mundial de 1998 em França serão lembradas com carinho por muitos de nós. Foi um Mundial com sabor especial, que acabou por ser conquistado pelos franceses com um enorme Zinedine Zidane, frente ao Brasil. Esta competição traz-nos à memória uma imagem icónica de Ronaldo Nazário, com o olhar perdido e incrédulo, e aquela imagem inesquecível do "Fenómeno" com as chuteiras penduradas ao pescoço. Uma estratégia de marketing com a qual a Nike procurou deixar marca junto de todos os adeptos, apesar da derrota na final frente à sua concorrência mais direta.
2002
Mais uma vez neste post, onde revisitamos as camisolas mais emblemáticas da canarinha, o Brasil sagrou-se campeão. Apesar da seleção brasileira já contar com 4 Mundiais nas suas vitrinas, acabou por levantar uma muito desejada taça. Na primeira participação mundialista com a Nike em 1998, estiveram a um passo de erguer a taça, mas o Brasil foi superado pela França, adiando o sonho de uma camisola Nike levantar a Copa do Mundo. Quatro anos mais tarde, na Coreia e no Japão, a Nike alcançou o seu objetivo. Vestidos novamente com a marca do swoosh, o Brasil levantou a taça frente à Alemanha. Fê-lo com uma camisola muito especial, já que foi a primeira vez que se introduziram camisolas com dupla camada de tecido.
2018
O primeiro equipamento que os brasileiros usaram na Rússia em 2018, chamado Samba de Ouro, inspira-se nas camisolas utilizadas durante os anos 70, quando o Mundial foi transmitido a cores pela primeira vez. Apresentava um amarelo muito mais brilhante do que o das camisolas usadas nos últimos 20 anos. Pela primeira vez desde os anos 60, o azul foi reintroduzido de forma visível na camisola do primeiro equipamento, aparecendo numa fita na gola, mais precisamente na parte de trás. Um globo terrestre da bandeira nacional, acompanhado pela frase “você é a seleção”, que dava o toque final ao design.
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